BABY

Não sei comigo vai tudo azul

Contigo vai tudo em paz

Vivemos na melhor cidade

Da América do Sul, da América do Sul

Você precisa, você precisa, você precisa

Não sei, leia na minha camisa

Baby, baby, I love you

Baby, baby, I love you

Um dia...

Eu só queria um dia...
Um dia livre. Livre de cobranças, livre de responsabilidades e horários, livre da zoada de buzinas e sirenes. Um dia só para mim, um dia para fazer o que desse na cabeça.
Uma dia... E o que eu faria?

Eu alugaria um barco. Sim, um barco. Pequeno, com motor e fácil de dirigir.
Só teria uma exigência: que o barco tivesse uma cozinha pequena mas funcional.

Eu acordaria às 4h da manhã, me arrumaria e iria a caminho do barco. Teria que estar lá às 5h, arrumaria tudo lá dentro e sairia para o cais para assistir o nascer do sol - fico sem fôlego só em imaginar tal cena-. Logo depois, navegaria mar adentro rumo a...lugar nenhum.
Acredito que por voltas das 8h30 ou 9h eu já tenha encontrado o local ideal: o meio do mar.

Sim, eu alugaria um barco só para aproveitar um dia inteiro no meio do mar. Sem zoada, sem horários, sem celular, sem internet, sem tv.Levaria algumas frutas e legumes, quem sabe até um peixe? Levaria um mini system, um pen drive com muitas músicas e algum livro. Eu mergulharia quantas vezes quisesse, nadaria nua, deitaria ao sol e ficaria lá até cansar, beberia suco, dançaria sozinha, cantaria alto, veneraria a natureza, veneraria Deus por ter feito algo tão majestoso como o mar.

Ah, o mar...
O que falar dele? Quantos segredos ele guarda? 

Eu alugaria um barco e o pararia no meio do mar só para ter a sensação de fazer parte desse mundo desconhecido, só para ter um contato profundo com a natureza. Não, uma selva cheia de plantas e árvores não bastaria. Neste planeta, nada me fascina mais que o mar. O mar é minha grande paixão neste mundo.
Eu pararia um barco no meio do mar só para vê-lo em todos os lados que  olhasse, observar o reflexo da luz dos sol sobre as águas calmas e verdes...ou seriam azuis?

Eu assistiria o pôr-do-sol no meio do mar, agradeceria a Deus pelo espetáculo e pela oportunidade. Saudaria Iemanjá, a rainha do mar.
Depois ligaria o motor e partiria a caminho de casa com um sabor agridoce na boca. Feliz pelos momentos, triste por ter que deixar a imensidão azul.Mas por pouco tempo. Uma vez não seria suficiente...

Eu só queria um dia...

(Lorena Campos)