Tenho o péssimo costume de organizar meu dia "de cabeça" e o resultado é sempre o mesmo: não consigo lembrar o que fiz trinta minutos antes. Em minha profissão, não devo esquecer nem do que os outros fizeram quanto mais do que eu fiz (e isso acontece em uma frequência assustadora). E pensando nisso, decidi comprar uma agenda (sim, em março!) e ela é bem bonitinha, sem aqueles estardalhaços coloridos. Uma agenda bonita, eficiente, com folhas recicladas e as horas no canto esquerdo.
O primeiro desafio foi vencido, me familiarizei com a dita cuja. Consegui me encontrar naquelas informações espalhadas pelas páginas (antes eu só via as linhas, era o único que me importava na época);
Segundo passo: Dar à dita cuja a devida importância. Quem é mulher sabe que há tantas coisas importantes para se colocar na bolsa, principalmente para quem passa o dia inteiro fora de casa, e uma agenda pode roubar um espaço fundamental para algo mais ou alguns objetos a mais.
Terceiro passo: Me acostumar a ter a dita cuja sempre ao alcance de minha mãos.
Quarto passo: Preencher a agenda telefônica que tem no final das agendas (disso eu realmente gostei).
Quinto passo: Só escrever coisas relevantes. Eu tenho a mania de escrever qualquer devaneio em um papel, tenho que me conscientizar que agenda não é diário ou bloco de anotações (não aleatórias, pelo menos).
Provavelmente isso tudo pareça um bando de besteira para você, pode ser simples mas, para mim, não é. Se livrar de hábitos de uma vida não é fácil, principalmente com tão pouco tempo livre para se adaptar a novos padrões mas, é necessário e é pela necessidade ( e só por ela) que tomei essa atitude. Simples? Simples mesmo é achar que "guarda" as coisas que se tem que fazer na cabeça, e esquecer um compromisso por falta de organização é tão tão tão fácil... Por isso mesmo, chega!
Acredito que seguindo esses cinco passos "a coisa" pode vingar e esse poderá ser o início de uma bela parceria... anyway, é agora ou nunca.
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